“Inovação é a minha área. Onde eu vou no Universo UFPR?”

O Portal da UFPR apresenta, durante os quatro dias do evento, oportunidades profissionais por área de interesse ofertadas pela UFPR, universidade pública, gratuita e de qualidade. Aqui trazemos profissões da área de saúde. Para acompanhar a série, clique aqui

Já pensou em contribuir com a sociedade com soluções inovadoras que possam revolucionar pesquisas e até mudar diferentes realidades? No Universo UFPR, você encontra diversas opções de cursos que têm tudo a ver com inovação, em diferentes áreas do conhecimento!

A Universidade Federal do Paraná (UFPR) tem tudo a ver com inovação. A instituição é a maior patenteadora de inovação no Paraná, e uma das maiores do país! Nos estandes do Universo UFPR, estudantes de graduação e professores apresentam as diversas oportunidades de carreira que os cursos podem oferecer aos futuros vestibulandos.

Confira um giro por esses estandes que tem tudo a ver com inovação:

Engenharia de Bioprocessos e biotecnologia: a inovação através das microalgas

Com microscópios, placas de Petri, tanques com microalgas e um biorreator de fermentação, o curso de Engenharia de Bioprocessos apresenta aos visitantes da feira um universo de possibilidades profissionais. Mais do que unir biologia, química e matemática, a graduação forma engenheiros especializados em biotecnologia e processos industriais.

“Formamos engenheiros com forte base em disciplinas biológicas, como microbiologia, imunologia e biologia molecular. Eles estão preparados para utilizar micro-organismos, tecidos vegetais e animais para transformar matérias-primas em produtos de alto valor agregado.” Diz o chefe do Departamento de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia, professor Luiz Alberto Letti.

Visitantes do Universo UFPR podem conferir os materiais do estande de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia, como os microscópios.
Foto: Pedro Costa/SCH/UFPR

Um dos destaques do curso é a pesquisa com microalgas, que têm ganhado espaço na indústria com soluções inovadoras em vários setores, como explica a aluna do quinto período, Marina Legal:

“As microalgas ainda são pouco conhecidas, mas já mostram grande potencial. Podem ser usadas na produção de suplementos, como ômega 3, e em cosméticos, inclusive com propriedades antienvelhecimento.”

Engenharia Mecânica: da sala de aula para as pistas

Protótipos de carros e aviões chamaram a atenção no estande de Engenharia Mecânica. Os visitantes conheceram os bastidores da construção de máquinas, desde a concepção até a fabricação, passando pela ergonomia e testes em competições estudantis.

A aluna do terceiro período, Gabrielle Do Vale, explica a importância da integração entre teoria e prática:

“Desenvolvemos tecnologias aplicadas, como a impressão 3D para avaliar projetos. Por exemplo, no caso do volante, que exige um estudo detalhado de ergonomia, pois interfere diretamente no desempenho e conforto do piloto. A interação homem-máquina precisa ser muito bem planejada.”

Projetos de automobilismo estão em exposição. Foto: Pedro Costa/SCH/UFPR

O curso também prepara seus alunos para um mercado de trabalho dinâmico e inovador. É o caso da egressa Dannielle Rosa, hoje doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica (PPGMEC):

“Os projetos aplicados fazem toda a diferença. Eu saí da universidade e fui direto para o Porto de Paranaguá, onde atuei na manutenção portuária por seis anos. Hoje sou professora no Instituto Federal e voltei à universidade para seguir carreira acadêmica. A Engenharia Mecânica me acompanha a vida toda.”

Foguetemodelismo para quem tem interesse na área aeroespacial 

O mercado aeroespacial é considerado uma das grandes oportunidades de carreira do futuro. E quem tem interesse na área, não pode conferir a exposição de protótipos do aerodesign e minifoguetes do grupo de foguetes Carl Sagan, outro projeto da Engenharia Mecânica.

Quem gosta de foguetes pode conferir os projetos realizados pelo grupo grupo Carl Sagan. Foto: Pedro Costa/SCH/UFPR

O grupo atrai estudantes de outros cursos também, como Física, Matemática e Engenharia Química. Como explica o professor Carlos Henrique Marchi, coordenador do projeto, além de aprender a projetar minifoguetes, os alunos produzem pesquisas que vão ao encontro das inovações da área.

“Nosso ensino e pesquisa são concentrados na área de propulsão aerodinâmica. Temos também a questão da divulgação científica, com um canal no YouTube que se chama Mini Forge onde divulgamos os vídeos com os experimentos que fazemos”, conta. “O aluno que passa por essa experiência já vai ter um um grande ponto de partida se for para o mercado aeroespacial. Ele já vai conhecer os fundamentos e também a prática”.

No Universo UFPR, o grupo de foguetes Carl Sagan vai apresentar o lançamento de minifoguetes ao público. A atração depende das condições climáticas.

Inovação na saúde: contribuições para pacientes e profissionais

A área de Saúde na UFPR também conta com projetos inovadores. Um deles é a Liga Acadêmica de Inovação em Saúde de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Lais – FTO), um projeto interdisciplinar que busca incentivar os estudantes a desenvolver projetos tecnológicos e habilidades de empreendedorismo. Além dos cursos da Saúde, a Liga tem o apoio de outras áreas, como design e tecnologia da informação, como explica a coordenadora do projeto e do curso de Fisioterapia, Maria Goretti Fernandes:

“A Liga faz propostas que podem agregar valor para a sociedade. Um exemplo, ultimamente eu estou trabalhando com um aplicativo de incontinência urinária para mulheres, e o curso de  Análise e Desenvolvimento de Sistemas está  desenvolvendo isso com os alunos da área da saúde. São equipes interdisciplinares, porque conversam entre si”, afirma.

Alunos e professores do curso de Fisioterapia e Terapia Ocupacional trouxeram vários dos objetos usados em sala de aula, além de projetos da Liga de Inovação em Saúde. Foto: Pedro Costa/SCH/UFPR

Entre os projetos desenvolvidos, estão: impressões 3D para tecnologias assistivas, como órteses que ajudam pacientes com poucas condições financeiras; dermocosméticos; equipamento de luz Wood que avalia o aspecto da pele, detectando manchas e algumas dermatoses, e um exoesqueleto que, utilizando os princípios da neuroengenharia, se movimenta só com o pensamento do paciente de mexer a mão ou o braço. Alguns desses equipamentos podem ser conferidos nos estandes de Saúde do Universo UFPR!

E para quem tem interesse na área, uma boa notícia é que o curso de Fisioterapia tem orientações para que os estudantes ingressem no mercado de trabalho ao se formarem.

“A Liga tem essa questão do empreendedorismo, eles já recebem treinamento de Sebrae, de metodologias ágeis, de empregabilidade, como montar seu negócio. Trabalhamos bem esse aspecto para quando o estudante se formar, já ter a empregabilidade dele”, explica Maria Goretti.

E o Universo UFPR tem outro curso que tem tudo a ver com inovação na saúde: Informática Biomédica. Esta é uma área que utiliza a tecnologia para facilitar o trabalho dos profissionais de saúde, trabalhando continuamente em projetos inovadores, como explica o estudante Victor Gabriel, que está no terceiro período da graduação:

“Hoje em dia, muitas doenças para serem diagnosticadas não precisam de um profissional olhando manualmente um exame. Um tumor, por exemplo: o exame pode ser mandado para um programa que consegue, através da análise da imagem, dizer se tem a doença ou não. Outro exemplo é através do machine learning, que é a própria máquina aprendendo com os dados que ela vai recebendo”, conta.

Estande do curso de Informática Biomédica levou computadores com programas que auxiliam profissionais da saúde.
Foto: Pedro Costa/SCH/UFPR

Outra área da Informática Biomédica é a gestão de dados, muitas vezes densos, que são lançados em unidades de saúde e hospitais. Profissionais formados neste curso vão trabalhar para gerir, analisar e apresentar estes dados de maneira mais clara, para que melhores decisões dos gestores de saúde possam ser tomadas. 

“A tendência é que o mercado de trabalho para a Informática Biomédica aumente exponencialmente, porque a cada momento que passa a tecnologia vai se incorporando mais às diversas áreas, e saúde é uma delas”, diz o estudante.

Química: a ciência que está em tudo

Com habilitações em licenciatura ou bacharelado, o curso de Química atraiu a atenção dos visitantes da feira com experimentos práticos e envolventes. Demonstrações como a oxidação de moedas com ketchup, a criação de areia movediça, pequenas explosões controladas e o uso de hidrogênio líquido encantaram o público. Todas as atividades foram organizadas por integrantes do Programa de Educação Tutorial (PET) e do Centro Acadêmico de Química (Caqui).

Estudantes do curso de Química fazem experimentos e surpreendem o público. Foto: Pedro Costa/SCH/UFPR

Durante a graduação, os estudantes escolhem entre seguir a carreira de professor, pela licenciatura, ou atuar na área técnica e científica, pelo bacharelado. Ambas oferecem amplas possibilidades no mercado de trabalho e podem propor soluções inovadoras para as áreas de atuação, como destaca a aluna do quinto período, Laura Martini:

“São grandes oportunidades, com um retorno financeiro muito bom também. E assim, a química está em tudo. Às vezes a gente não percebe, mas toda indústria precisa de química: alimentos, cosméticos, perfumes, chocolates e até a área forense, que é a que eu quero seguir.”

O calouro do curso, André Luiz, já participa do projeto “Isomeria”, uma miniempresa que integra alunos de diversas áreas das exatas. Ele comenta que a experiência tem sido fundamental para sua decisão profissional:

“O projeto proporciona uma vivência real do mercado. A gente aprende a lidar com todas as etapas da criação de uma empresa, desde a gestão de pessoas, que é onde atuo, até a execução dos projetos. Isso fez toda a diferença na minha escolha.”

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