O dólar comercial inverteu a tendência de queda e fechou em alta nesta segunda-feira (24), impulsionado por declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Investidores reagiram às falas de Haddad durante um evento na B3, onde o ministro expressou preocupações sobre o crescimento econômico e os desafios fiscais do país. A declaração de que “não existe um ajuste fiscal possível se a economia não crescer” gerou apreensão no mercado.
“não existe um ajuste fiscal possível se a economia não crescer” disse o ministro Fernando Haddad.
Além disso, declarações recentes do presidente Lula sobre a necessidade de reduzir os preços dos alimentos também contribuíram para o aumento da pressão sobre o quadro fiscal.
No fechamento do dia, o dólar comercial registrou alta de 0,36%, cotado a R$ 5,751 na venda. Na B3, o contrato futuro de dólar com primeiro vencimento avançou 0,26%, atingindo 5,755 pontos.
Na sexta-feira anterior, o dólar à vista já havia encerrado em alta de 0,45%, cotado a R$ 5,7304. A moeda americana interrompeu uma sequência de sete semanas consecutivas de perdas, acumulando um ganho de 0,58% na semana passada.
A instabilidade no cenário econômico doméstico e as incertezas em relação à política fiscal do governo têm mantido o mercado financeiro em alerta, refletindo-se na valorização do dólar.
Este cenário coloca o governo Lula em uma situação delicada, confrontando a necessidade de impulsionar o crescimento econômico com a responsabilidade de manter as contas públicas sob controle. Algo que esquerdistas nunca souberam fazer.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
