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No dia 01 de abril ocorreu o encerramento da exposição “Terra Incógnita – 60 anos“, que esteve em cartaz desde o dia 05 de dezembro de 2023, com proposição, pesquisa e curadoria da professora Tânia Bloomfield, do Departamento de Artes da Universidade Federal do Paraná (DeArtes/UFPR).
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Foto: Arquivo pessoal
A professora Tânia Bloomfield, relata: “Esta data é quando o golpe civil-militar completou 60 anos e isto quase coincide com os meus 60 anos de vida, uma vez que nasci em dezembro de 1963, quatro meses antes do golpe acontecer. Durante os próximos 21 anos, cheguei à vida adulta sob um regime ditatorial”.
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Tânia menciona que vem recolhendo há muito tempo materiais para a exposição por três países por onde andou durante seus 60 anos de vida. “O trabalho processual tem a ver com a inscrição dos milhares de nomes, vítimas das ditaduras civis-militares em três países por onde andei, nos meus 60 anos de vida: Brasil, Argentina e Chile, e também com a colocação paulatina de desenhos de fotos das minhas vivências nos trêspaíses, além dos livros-objetos que continham fichas dos lugares de prisão e tortura nesses países.
Toda a exposição está relacionada com questões geográficas, territoriais e políticas dos países por onde a professora passou. “Todos eles sofreram com ditaduras mais ou menos no mesmo momento histórico”, disse Bloomfield.
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Ao todo, a exposição “Terra Incógnita:60 anos” durou cerca de quatro meses e contou com algumas atividades, explica Bloomfield.
“A biblioteca temática na sala expositiva à disposição dos visitantes, a qual também serviu como local para conversas com 10 convidados, cujos vídeos subirão à seção Diálogos Públicos no site da exposição, as mesas-redondas cujas falas giraram em torno da temática do golpe civil-militar de 1964 e a ditadura que o sucedeu, as performances das artistas que antecederam as mesas-redondas e que também aconteceram no Prédio Histórico e as palestras de pesquisadores convidados que estiveram com os meus alunos da disciplina “Estudos em Poéticas 3 – Terra Incógnita: 60 anos”, dos cursos de Artes Visuais, demonstram o meu esforço de articular pesquisa, ensino e extensão sobre a temática”.
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Foto: Instagram Terra Incógnita: 60 anos
No encerramento, a programação começou, às 18h, com a performance: “Encruzilhada ou nós por nós”, da artista Eliana Brasil, no pátio do Prédio Histórico da UFPR e teve seu encerramento com uma mesa-redonda: “Resistir e não esquecer”, com os participantes: Célio Luiz Pinheiro; Fabrícia Cabral de Lira Jordão; Felipe Prando e Milla Jung.
Conheça um pouco mais sobre a Terra Incógnita: 60 anos no próprio site da exposição.
Você também pode acompanhar um pouco sobre a exposição através do Instagram.
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